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28/02/2009 - 07:50

World Economic Forum revela as principais maneiras de descarbonizar cadeias globais de abastecimento, em relatório

As cadeias globais de abastecimento serão reconstruídas nos próximos anos para reduzir significativamente o uso de carbono de acordo com o novo relatório do World Economic Forum, a indústria de logística e transporte deve incentivar o diálogo com clientes e legisladores para garantir uma transformação eficiente, o documento recomenda 13 oportunidades para a descarbonização.

Genebra, Suíça– Na primeira pesquisa sobre o assunto a Comunidade de Logística e Transporte do World Economic Forum, com o apoio da Accenture, quantificou as oportunidades para reduzir a presença de carbono na cadeia de abastecimento e também criou um ranking, divulgado no dia 27 de fevereiro (sexta-feira).

A Descarbonização da Cadeia de Abastecimento analisa o papel do setor de logística e transportes na redução de emissões em suas operações, influenciando transportadoras e compradores para implementar melhorias mais abrangentes na cadeia de abastecimento. De acordo com o relatório, as atividades de logística contribuem aproximadamente com 5% dos 50 mil megatons de dióxido de carbono emitidos por todas as atividades humanas todos os anos.

Esse documento recomenda oportunidades comerciais viáveis para reduzir a emissão de carbono na cadeia de abastecimento – dentro do setor de logística e transporte e no resto da cadeia – e, pela primeira vez, avalia cada uma de acordo com o potencial para a redução de carbono e viabilidade de implementação. De acordo com o relatório, as cinco oportunidades com maior potencial para a redução de dióxido de carbono são: . Tecnologias de veículos limpos (potencial de redução de CO2:175 megatons) | . Fontes de abastecimento com baixa produção de carbono (150-320 megatons) | . Redução de velocidade da cadeia de abastecimento (171 megatons) | . Iniciativas para redesenhar embalagens (132 megatons) | . Redes otimizadas (124 megatons).

As oportunidades de redução de CO2 originadas dentro do setor de transporte e logística representam 60% dos 1.440 megatonsdo total. Embora outras oportunidades envolvam as emissões de transportadoras e compradores dentro das suas próprias operações, o relatório conclui que as empresas do setor de logística e transporte podem influenciar transportadoras e compradores da cadeia de abastecimento, numa tentativa de alcançar o maior impacto de descarbonização.

“O documento mostra com clareza que existe muito potencial para a redução de emissões na cadeia de abastecimento,” afirmou Winfried Haeser, Vice-Presidente, Política e Estratégia Ambiental da Deutsche Post World Net. “Isso deve ser levado a cabo por vários agentes. A indústria de L&T pode fazer muito em seu próprio setor, mas pode fazer ainda mais em parceria com seus clientes.”

No estudo são oferecidas várias recomendações específicas para provedores de logística e transporte, além de clientes e legisladores, para descarbonizar a cadeia de abastecimento em geral.

Recomendações para Provedores de Logística e Transporte.: . Adoção de novas tecnologias na indústria inteira | . Melhorar treinamento e comunicação no setor | . Mudança de meios quando possível | . Desenvolver serviços de reciclagem | . Desenvolver serviços para entrega em casa | . Promover compensação de carbono para cargas

Recomendações para Transportadoras e Compradores.: . Entender e reduzir o impacto de carbono na manufatura através de fontes alternativas | . Planejar para permitir transporte mais lento e otimizado | . Reduzir material de embalagem | . Trabalhar em rótulos, padrões, ferramentas de auditoria e uso do produto de carbono | . Aumentar a distribuição de responsabilidades

Recomendações para Legisladores.: . Refletir o custo de carbono em tarifas de energia | . Apoiar padrões para medir e rotular carbono | . Construir sistemas abertos para o comércio de carbono | . Investir em infra-estrutura e gestão de fluxo | . Facilitar a reciclagem na cadeia de abastecimento| . Incentivar a reforma ambiental de construções.

“Mostramos claramente a necessidade de examinar a cadeia de abastecimento para incluir todos os aspectos do ciclo de vida de um produto, desde matéria prima até sua eliminação, ao analisar o desafio de descarbonizá-la”, disse Narendra Mulani, gerente geral de Gestão da Cadeia de Abastecimento da Accenture, que assessorou o projeto. “É óbvio que o setor de logística e transporte pode contribuir muito para reduzir as emissões de carbono e obter benefícios . Mas, os maiores avanços devem vir da colaboração da cadeia de abastecimento com a inclusão de transportadoras e compradores.”

O Relatório - A Descarbonização da Cadeia de Abastecimento do World Economic Forum é uma análise profunda sobre as emissões de carbono do setor de logística e transporte, trazendo as principais oportunidades para reduzi-las. Pesquisada e escrita em conjunto com a Accenture, o documento avalia as motivações legais e comerciais para a descarbonização da cadeia de abastecimento. O relatório estabelece uma estrutura para cortes significativos de emissões em cadeias de abastecimento e, através de sistemas simples de pontuação, avalia a importância das principais oportunidades para mudança.

O World Economic Forum é uma organização internacional e independente compromissada em melhorar as condições do mundo, envolvendo lideranças para estruturar agendas locais, regionais e globais.

Incorporada como uma fundação em 1971, e sediada em Genebra, na Suíça, o World Economic Forum é imparcial, não tem fins lucrativos e não está ligado a interesses políticos, partidários ou nacionais. [ http://www.weforum.org].

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