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21/03/2007 - 08:31

CESP fará soltura de 10 mil peixes em Três Lagoas no dia 23

A Companhia Energética de São Paulo (CESP) realizará nesta sexta-feira (23), soltura de 10.000 peixes em Três Lagoas (MS). O evento será às 10h30, no Grêmio CESP, com acesso pelo viveiro de mudas da Empresa, rodovia BR 262, km 1. Esses peixes são filhotes de dourado, curimbatá e pacu produzidos na Estação de Hidrobiologia e Aqüicultura da CESP, localizada ao lado da Usina Hidrelétrica Jupiá. Com essa soltura, a CESP dá continuidade ao lançamento de um total de 3.410.000 peixes na bacia hidrográfica dos rios Paraná e Paraíba do Sul. A soltura em Três Lagoas é a quarta da série que começou dia 13, em Araçatuba (SP), e teve prosseguimento dia 15, em Santa Fé do Sul (SP), e dia 20, em Paranaíba (MS). O peixamento será acompanhado de apresentação dos dados do Programa de Manejo Pesqueiro da CESP, no barco-escola Água Vermelha, que estará no grêmio e fará um rápido circuito pelo reservatório de Jupiá. Participarão autoridades regionais envolvidas com meio ambiente, fiscal ização ambiental, turismo, educação e promotoria pública, além de organizações não governamentais.

A CESP distribuirá mudas de plantas nativas e está programando o plantio em uma área do grêmio. Os participantes terão oportunidade de experimentar produtos típicos regionais feitos pela comunidade dos reassentamentos populacionais rurais Fazenda Piaba e Pedra Bonita, da CESP.

Manejo pesqueiro - O lançamento de peixes faz parte da programação de manejo pesqueiro 2006-2007. O objetivo é assegurar a conservação das espécies nativas de cada região. Além dos peixamentos, há atividades de pesquisa e educação, envolvendo parcerias também com universidades e centros de excelência. Graças a esses trabalhos, a CESP pôde comprovar que, no caso do reservatório da Usina Jupiá, por exemplo, houve, nos últimos anos, um aumento da produção pesqueira.

Trabalho de 30 anos - O Programa de Manejo Pesqueiro da CESP é executado há mais de 30 anos, tendo progressivamente se aperfeiçoado no sentido de priorizar a conservação das espécies, em um contexto de manejo do ambiente. O programa inclui a realização de levantamentos periódicos da qualidade da água dos reservatórios e da composição e freqüência das espécies da ictiofauna. Esses dados permitem aos técnicos decidir quais espécies e em que quantidades devem ser repovoadas a cada ano. Possibilitam a identificação dos ambientes em que os peixes podem desovar e realizar seu desenvolvimento inicial. Com os levantamentos são feitas avaliações dos ambientes em relação à necessidade de conservação ou restauração ecológica, e definidas as medidas adequadas de manejo. A Empresa também realiza o reflorestamento ciliar, visando aumentar a capacidade do ambiente de sustentar as populações de peixes, pelo incremento da oferta de abrigos e alimentos.

Aumento de produtividade - O ganho de produtividade registrado nessa atividade pela CESP entre os ciclos 2002-2003 e 2006-2007 foi de aproximadamente 37,6%. A produção de alevinos nas estações da Empresa passou de 2.100.000 para 2.890.000. O ganho é resultado do desenvolvimento tecnológico, uma vez que os recursos, como equipe e tanques, são os mesmos. Esse aumento destaca-se ainda pelo fato de que a CESP trabalha com oito espécies de peixes migratórios (corimba, pacu, piapara, piracanjuba, dourado, pintado, jurupoca e jaú), que têm diferentes características biológicas, o que exige grande esforço de pesquisa.

12 espécies nativas - Do total de peixes a serem soltos neste ano piscícola, que começou em setembro do ano passado e se encerrará no próximo mês de abril, 2,890 milhões são destinados ao Alto Paraná e, 520 mil, para o Paraíba do Sul. São alevinos (filhotes de peixe, com todas as características do adulto, mas que ainda não podem se reproduzir) de 12 espécies nativas daquelas bacias. Os peixes são produzidos pela própria CESP nas estações de Hidrobiologia e Aqüicultura que ela mantém ao lado das usinas Jupiá, no rio Paraná, e Paraibuna, no rio Paraibuna. Os alevinos destinados ao programa de peixamento têm em média 10 centímetros de comprimento, o que, segundo a tecnologia desenvolvida pela CESP, assegura maior possibilidade de desenvolvimento e reprodução dos filhotes.

No Alto Paraná as espécies selecionadas para este ano são curimbatá, dourado, jurupoca, pacu, piapara, piracanjuba e pintado. Pelo programa deste ano, Ilha Solteira receberá 570 mil alevinos; Jupiá, 1,03 milhão; Porto Primavera, 360 mil, e Três Irmãos, 930 mil. A programação de soltura segue rigorosos critérios técnicos, como análise da água e das condições de reprodução e desenvolvimento de cada espécie. Nos reservatórios onde há melhores condições de reprodução natural são feitos menos lançamentos de alevinos.

No Paraíba, os alevinos a serem soltos este ano são de lambari, piabanha, piau-palhaço, piava-bicuda e pirapitinga.

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