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13/03/2009 - 10:38

Ministros Sergio Rezende e Annette Schavan abrem a ECOGERMA 2009 em São Paulo


Dois acordos inéditos na área de sustentabilidade foram assinados pelos ministros do Brasil e da Alemanha.

O ministro de Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, e a ministra de Educação e Pesquisa da Alemanha, Dra. Annette Schavan, abriram a Ecogerma 2009, Feira de Negócios e Congresso de Tecnologias Sustentáveis, no dia 12 de março (quinta-feira),que acontece até domingo, dia 15.

Na coletiva de imprensa que precedeu a abertura, o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha, Dr. Rolf-Dieter Acker, informou que o evento deve gerar R$ 200 milhões em negócios nas áreas de energia, tecnologias ambientais, infraestrutura, pesquisa e desenvolvimento, indústria e bens de consumo. A Ecogerma conta com 150 expositores de diferentes segmentos, além de sete ministérios alemães, dois ministérios e órgãos públicos brasileiros e deve receber mais de 20 mil visitantes nos quatro dias de evento.

Durante a abertura da Ecogerma 2009, o Ministro Sergio Rezende e a Ministra Annette Schavan assinaram dois acordos de cooperação na área de sustentabilidade. O primeiro implica na construção de cinco torres para o monitoramento das mudanças climáticas na região da Floresta Amazônica. “Enquanto o Brasil entra com seu conhecimento e pesquisas na região, a Alemanha será responsável pela construção das torres, tecnologia e know how nas áreas de meio ambiente e climatologia”, explica Sergio Rezende, acrescentando que “este acordo é inédito, pois essas áreas não haviam sido monitoradas até então”.

O segundo acordo é um “Diálogo Permanente para o Apoio à Pesquisa e Inovação na Área de Desenvolvimento Sustentável”. Na próxima quarta-feira, dia 18 de março, haverá a primeira reunião para estabelecer o plano de ação deste acordo, com a presença de representante dos Ministérios de Ciência e Tecnologia e das Relações Exteriores do Brasil e do Governo alemão.

Feira e Congresso - Os expositores apresentaram soluções sustentáveis inovadoras em seis áreas prioritárias: energia, tecnologias ambientais, infraestrutura, pesquisa e desenvolvimento, indústria e bens de consumo, e agricultura sustentáveis. Um plástico biodegradável, um desfile de moda com materiais reciclados, ferramentas como furadeira com bateria, um carro que estaciona sozinho foram alguns dos destaques da feira.

Nos cinco simpósios realizados hoje no Congresso, os cerca de 50 palestrantes presentes mostraram as tendências futuras em termos de energias renováveis, eficiência energética em prédios, proteção de florestas, entre outros.

Estudo inédito - Além disso, foi apresentado um estudo inédito no Brasil, “Tecnologias Sustentáveis no Brasil”, desenvolvido pela consultoria Roland Berger Strategy Consultants com apoio da Câmara Brasil-Alemanha, para dimensionar o tamanho e as características do mercado sustentável brasileiro. De acordo com o estudo, o mercado sustentável brasileiro representa 0,8% do mercado mundial e deve crescer cerca de 5 a 7% ao ano até 2020. O índice é próximo ao crescimento esperado do mercado mundial, estimado em torno de 6,5% ao ano até 2020. Ainda de acordo com o levantamento, em 2007, os investimentos brasileiros em meio ambiente (gestão de resíduos sólidos, água e saneamento e poluição atmosférica) somaram US$ 5,2 bilhões, enquanto os investimentos em energias renováveis foram de US$ 6,7 bilhões.

O levantamento identificou que a crise internacional afetará negativamente, num primeiro momento, os investimentos em tecnologias sustentáveis. Para 2009, um terço dos participantes da pesquisa afirmou esperar uma redução de investimentos no ano, enquanto 39% afirmaram que os investimentos serão somente postergados, mantendo o mesmo nível planejado.

Segundo o Diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Câmara Brasil-Alemanha, Ricardo Rose, o Brasil é visto como um parceiro em potencial para a Alemanha expandir e diversificar investimentos.

“Por ser o maior parceiro da Alemanha na América Latina, uma das principais economias do continente, contar com reservas naturais significativas, diversidade ambiental e ser um dos maiores países agrícolas e com áreas agricultáveis do mundo, detectamos oportunidades muito interessantes para a consolidação de parcerias”, avalia Rose.

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