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28/03/2009 - 10:05

Em busca de um lar seguro para baleias e golfinhos

A conferência mundial sobre áreas marinhas protegidas para mamíferos marinhos teve iníio no dia 27 de março (sexta-feira).

MAUI, Havaí -A conservação das espécies marinhas mais carismáticas, as baleias e os golfinhos, avançou hoje com o início da conferência sobre áreas protegidas para mamíferos marinhos.

Mais de 150 especialistas de 30 países, inclusive representantes da América Latina, se reúnem em Maui, no Havaí, essa semana, para criar redes de áreas protegidas, que servirão para proteger espécies vulneráveis e também os lugares dos quais elas dependem.

Erich Hoyt, da WDCS (Whale and Dolphin Conservation Society), um dos patrocinadores do evento, declarou que: "Se queremos realmente salvar as baleias e os golfinhos, temos de pensar em salvar seu habitat. Testemunhamos recentemente a extinção do baiji, o que representa a perda de uma família inteira de animais".

A América Latina foi pioneira na criação de áreas marinhas protegidas (AMPs) para a conservação das baleias. Em 1971, o México protegeu a lagoa marinha Olho da Lebre, em Baja California. Outras lagoas se somaram a essa e criou-se, então, a Reserva da Biosfera de El Vizcaino. Atualmente, a WDCS faz uma campanha para que se criem 12 grandes AMPs e redes de AMPs até 2012.

"Por causa das suas características, os cetáceos são extremamente vulneráveis, e hoje mais que nunca enfrentam muitas ameaças. É nossa responsabilidade reduzi-las ao máximo. A criação e expansão de novas áreas protegidas, junto com o desenvolvimento e a implementação de planos de gestão adequados à nossa realidade regional podem se transformar em medidas concretas e eficazes para gestão e conservação dessas espécies. Na América Latina, esse processo já começou, e países como o México, Costa Rica, Panamá, Chile e Brasil declararam suas águas jurisdicionais como zonas de proteção para baleias e golfinhos, de acordo com as políticas de conservação e uso não letal que os governos da região têm promulgado e implementado há alguns anos", afirmou Cecilia Gasparrou, da WDCS para a América Latina.

A Declaração de Bariloche, resultante do Segundo Congresso Latino-Americano de Parques Nacionais e outras Áreas Protegidas, que foi realizado em Bariloche, Argentina, em 2007, afirma que é preocupante que a cobertura das AMPs na América Latina represente apenas aproximadamente 0,5% da superfície marinha da região. | http://www.wdcs.org| Por: PR Newswire

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