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05/04/2007 - 08:28

Depois de vários dias de muito calor, uma frente fria avança pelo Brasil no feriado de Páscoa

A Climatempo Meteorologia dá um panorama geral de como será o clima em todas as regiões do País a partir de sexta-feira, dia 06 de abril.

Depois de vários dias quentes e com muito sol, uma frente fria avança pelo Brasil no feriado da Páscoa. Segundo informações da Climatempo Meteorologia, na sexta-feira ela já se aproxima do sul da Bahia, mas já deixa muitas áreas de instabilidade no Sul e no Sudeste do Brasil. A serra gaúcha, o leste de Santa Catarina e do Paraná e o sul de São Paulo ficam com tempo chuvoso e com temperatura amena. Na capital paulista e no restante do litoral de São Paulo a previsão é de muitas nuvens o dia todo, mormaço e algumas aberturas de sol. A chuva é fraca. “O dia ainda fica aproveitável, mas a mudança com relação ao que tivemos no começo da semana é muito grande” afirma Patrícia Madeira, meteorologista da Climatempo. Nas outras áreas paulistas, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e no Espírito Santo o predomínio ainda é do sol, mas voltam a acontecer algumas pancadas de chuva.

“No sábado uma outra frente fria se organiza sobre o Sul do Brasil e toda a faixa litorânea ad Região, além da Grande Curitiba e da Região Metropolitana de Porto Alegre, ficam com muitas nuvens e têm chuva a qualquer hora. Nas outras áreas do Sul, a previsão é sol, mas com o tempo abafado a chuva pode ser forte” afirma Patrícia. Em São Paulo as nuvens diminuem um pouco, mas não vão embora de vez. A chuva acontece rápida no fim da tarde. Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais também continuam sujeitos a chuva passageira no fim do dia.

“No domingo a temperatura cai na Região Sul, com a chegada de uma moderada massa de ar polar. Um ciclone extratropical ao largo do litoral do Rio Grande do Sul deixa o mar agitado e provoca ventania na costa. Em Florianópolis ainda chove um pouco, principalmente de manhã. Já em Curitiba as pancadas acontecem a qualquer hora. O Sudeste tem um dia de sol, mas também com pancadas de chuva a partir da tarde. Em São Paulo há risco de temporais” explica a meteorologista.

No Norte, no Nordeste e na maior parte do Centro-Oeste o tempo não muda, o ar quente predomina durante todo o feriado prolongado, o sol aparece forte e chove em pontos isolados.

Perfil do Grupo Climatempo - O Grupo Climatempo é a maior empresa privada de meteorologia do país. Uma holding formada pela Climatempo Meteorologia (consultoria), a TV Climatempo, a Agência, Climanet (Internet, serviços de tecnologia e informática) e a Climatempo Produções. Atualmente, o Grupo Climatempo fornece conteúdo para os principais portais do país, mais de 50 retransmissoras de televisão do Brasil e tem cerca de mil clientes. Os dois principais segmentos atendidos são o de agronegócios e meios de comunicação. Além destes, fornece conteúdo meteorológico estratégico para produtoras, a indústria eletroeletrônica e têxtil, comércio, moda e turismo, entre outros setores.

Aliás,Alexandre Nascimento, meteorologista do Grupo Climatempo, explica vendaval do dia 3 de abril, em São Paulo. Segundo o especialista, o vendaval registrado ontem na Zona Sul de São Paulo não foi causado por um fenômeno específico.

Nem ciclone, nem tornado. O vendaval registrado ontem na Zona Sul de São Paulo não foi causado por um fenômeno específico e de nome tão bombástico. A terça-feira começou com sol forte e muito calor. A temperatura máxima na cidade foi de 31,1 graus, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia. “Além disso, a umidade na capital paulista não era das maiores, mas foi o suficiente para a formação de nuvens carregadas do tipo cumulonimbus em regiões isoladas da cidade”, conta Alexandre Nascimento, meteorologista da Climatempo. Segundo ele, esse tipo de nebulosidade é muito comum no verão e é a responsável por causar fortes pancadas de chuva e trovoadas.

“Como estamos no início do outono (estação de transição entre o verão e o inverno), isso ainda é muito comum. Quando a nuvem já está pronta (causando chuva, trovoadas e etc.), parcelas de ar frio se desprendem de dentro da nuvem em forma de rajadas de vento. O ar mais frio é mais pesado e, por isso, essas parcelas começam a descer. Por conservação de energia mecânica, essas parcelas de ar são aceleradas e chegam a valores elevados, como os observados nesta última terça-feira em Congonhas”, explica Nascimento. Segundo dados da DECEA, as rajadas na região chegaram a 50 nós – o equivalente a 90 km/h.

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