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05/06/2009 - 10:29

Monsanto integra Projeto AGORA, em prol das energias renováveis

A indústria sucroenergética, os produtores de cana-de-açúcar e um grupo de empresas envolvidas na cadeia de produção, entre as quais a Monsanto, anunciaram, durante o Ethanol Summit, uma das maiores iniciativas institucionais já implantadas por um segmento econômico, o Projeto AGORA – Agroenergia e Meio Ambiente. Trata-se de uma ampla campanha de Marketing e Comunicação em prol das energias renováveis, geradas a partir da cana-de-açúcar e outras matérias-primas agrícolas.

De forma similar aos fabricantes de leite dos Estados Unidos – que impactaram fortemente a opinião pública com a famosa campanha “Got Milk” –, as empresas brasileiras acreditam que cabe ao próprio setor trabalhar de forma coordenada por uma comunicação eficiente a respeito de sua real contribuição para o país nas áreas econômica, social e ambiental. Apesar do potencial de crescimento do negócio, da geração de empregos e divisas e das contribuições ambientais, a cadeia produtiva sucroenergética tem seu desempenho e sua reputação impactados por muita desinformação e por retratos descolados da realidade. “Por este motivo, reunimos as empresas da cadeia produtiva para identificar a melhor estratégia para reverter este quadro e o caminho encontrado foi desenvolver o Projeto AGORA”, explica o presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Única), Marcos Jank.

Os objetivos do Projeto AGORA são esclarecer e promover o debate sobre questões relacionadas às mudanças climáticas e ao meio ambiente, destacando a contribuição do etanol e da bioeletricidade; informar e fomentar a cadeia produtiva sucroenergética, salientando os seus impactos e benefícios econômicos e sociais para o Brasil; ampliar o consumo de etanol em veículos automotores, incentivar novos usos do produto (motocicletas, ônibus, tratores, bioplásticos, etc.) e o crescimento da bioeletricidade; e esclarecer mitos sobre o setor. No primeiro ano do projeto, as ações serão focadas no mercado interno e voltadas para consumidores, formuladores de políticas públicas e estudantes do ensino fundamental das redes públicas estaduais. As ações serão desenvolvidas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e Bahia.

Projeto educativo - Uma das campanhas do Projeto AGORA será de cunho educativo e tem o objetivo de informar professores e estudantes sobre as causas do aquecimento global e as formas para suavizar as mudanças climáticas, incluindo o papel das energias renováveis. Denominada “Desafio Mudanças Climáticas”, a ação terá como foco alunos do ensino fundamental das escolas estaduais dos oito Estados. A iniciativa incluirá apoio aos professores para o desenvolvimento de aulas sobre o tema e um desafio para estimular a participação dos alunos. Ao todo, serão envolvidas 11.700 escolas, 47 mil professores e cerca de 2,3 milhões de alunos de 7ª e 8ª séries, além de diretores e pedagogos. O projeto conta com o apoio das secretarias estaduais de educação e premiará os 70 melhores trabalhos escritos em todo o país.

Paralelamente, o projeto vai ampliar o conhecimento sobre a produção de biocombustíveis, por meio de ferramentas e ações de comunicação, como a construção de um site na Internet, focado em temas ambientais com links para outros sites ou blogs voltados para temas de sustentabilidade. Também será criado o Prêmio Top Etanol e Top Bioeletricidade, com periodicidade anual, que visa reconhecer e premiar acadêmicos, personalidades, jornalistas, lideranças governamentais, formadores de opinião e os melhores trabalhos feitos por estudantes universitários e do ensino fundamental.

Outra medida será a realização de mapeamento da cadeia produtiva sucroenergética, para dimensionar o faturamento e a geração de divisas e de empregos diretos e indiretos de todos os agentes, com vistas a valorizá-la perante a opinião pública. O projeto AGORA prevê, ainda, a montagem de estandes ou a participação em seminários nos eventos mais relevantes do setor, além de maior presença na mídia. Por fim, o projeto pretende criar canais de comunicação com os que produzem e aprovam a legislação vigente no País, fornecendo informações consistentes sobre o mercado de biocombustíveis, perspectivas e entraves para os avanços no mercado interno e externo.

“Esperamos com esta parceria com a Unica dar mais um passo no cumprimento de nossa missão, que é produzir mais, conservar mais e ajudar os agricultores. Sabemos da necessidade de conscientizar a cadeia produtiva sobre a importância da adoção de práticas mais sustentáveis para a produção de alimentos, fibras e energia. Este projeto está alinhado com o que temos feito na Monsanto”, observa André Dias, presidente da Monsanto do Brasil.

Também integram o projeto: a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) e sindicatos estaduais da indústria sucroenergética, Itaú-Unibanco holding, Basf, Dedini e Sew Eurodrive.

Perfil da Monsanto - A Monsanto está presente no Brasil há quase 60 anos. Pioneira no desenvolvimento de produtos com tecnologia de ponta na área agrícola – herbicidas, sementes convencionais e geneticamente modificadas –, busca soluções que proporcionem aos agricultores produzir mais com menos recursos. Para isso, investe anualmente US$ 800 milhões em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, e pretende dobrar o rendimento de sementes de milho, soja e algodão até 2030, desenvolver sementes que reduzam em 1/3 a quantidade de recursos por unidade produzida, e compartilhar expertise com produtores para ampliar o seu acesso a modernas tecnologias agrícolas, especialmente em países pobres e em desenvolvimento.

Considerada por nove vezes consecutivas uma das melhores empresas do Brasil para se trabalhar segundo guias divulgados pela revista Exame/ Você S.A e pela revista Época, emprega hoje cerca de 2,8 mil pessoas. Também foi eleita pela revista Business Week como uma das 10 empresas mais influentes do mundo. Faturou mais de R$ 2,5 bilhões no Brasil em 2008, produzindo e comercializando a linha de herbicidas Roundup, sementes de soja convencional (Monsoy) e geneticamente modificada (Roundup Ready®), sementes convencionais de milho e sorgo (Agroeste, Sementes Agroceres e Dekalb), algodão (Delta & Pine Land), tecnologia Bollgard em algodão, e, ainda, sementes de hortaliças (Seminis). Em novembro de 2008 entrou no mercado de cana-de-açúcar, com a aquisição das empresas Canavialis e Allelyx, do Grupo Votorantim Novos Negócios. Em fevereiro de 2009 adquiriu a MDM, reforçando sua posição no mercado de algodão. Até 2007 a empresa destinou por volta de R$ 4 milhões por ano a projetos socioambientais em todo o Brasil, tendo esse valor saltado para R$ 7,4 milhões em 2008 e R$ 9,4 milhões em 2009. | Por: Andréia Vitório .

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