Galvani firma parceria com a XinguAgri

Empresa, braço agrícola da Multigrain, se associa ao Instituto Lina Galvani com o propósito de aumentar em 10 vezes a produção de mudas nativas em um ano.

O Instituto Lina Galvani, através do Parque Fioravante Galvani, mantidos pela Galvani, grupo nacional que atua em toda a cadeia de fertilizantes fosfatados no Brasil, firmou parceria com a empresa XinguAgri com o intuito de recuperar áreas degradadas no oeste baiano e ampliar o viveiro do Parque, localizado em Luis Eduardo Magalhães, Bahia, potencializando a produção de mudas nativas.

O projeto atual do viveiro de mudas abastece em torno de 5.000 mudas/ano, a grande maioria produzida por educandos e educadores durante as visitas de educação ambiental realizadas no Parque.

O objetivo da parceria é produzir 60 mil mudas já em 2009, parte para a demanda da XinguAgri e o restante para a comunidade. A parceria ainda realizará a construção de um viveiro telado, sala de armazenamento de sementes, assim como, contratação de novos funcionários.

O projeto de recuperação de áreas degradadas da empresa XinguAgri na região oeste da Bahia será acompanhado por um programa de educação ambiental para os funcionários das fazendas locais, elaborado pela equipe do Núcleo de Educação Ambiental do Parque Fioravante Galvani.

A XinguAgri é o braço da produção agrícola da Multigrain, com mais de 120 mil hectares de terra própria produtiva e crescente, nos quais foram plantados 75 mil hectares nesta safra e ainda possui áreas adicionais que serão exploradas e cultivadas durante os próximos anos. Bem capitalizada, alinhada com a visão de seus acionistas, esse braço investe hoje fortemente na produção de soja, algodão, milho e cana-de-açúcar.

Localizada nos estados brasileiros de Minas Gerais, Maranhão e Bahia, a XinguAgri tem como foco alcançar os rendimentos mais altos de produção porém com grande respeito ao meio ambiente.

Parque Fioravante Galvani - Inaugurado em setembro de 2006 pelo Instituto Lina Galvani, o parque é o primeiro centro de conservação de espécies animais e vegetais do oeste baiano e estende-se por uma área preservada de 20 hectares e está a 12 km de Luís Eduardo Magalhães/BA. O objetivo é contribuir para a conservação desse importante ecossistema brasileiro e realizar ações educativas de valorização do Cerrado.

No Parque Fioravante Galvani há um criadouro conservacionista, espaço para a conservação de 14 espécies da fauna do Cerrado, entre aves e mamíferos, ameaçadas de extinção. Atualmente, o local abriga seis espécies diferentes da fauna do cerrado, quase todas ameaçadas de extinção.

Outra iniciativa é o viveiro de mudas nativas, onde são cultivadas diversas espécies com a finalidade de apoiar e incentivar o plantio na zona urbana e na recuperação de áreas degradadas da região. Já foram produzidas aproximadamente 10.000 mudas entre ipê amarelo, peroba do cerrado, pau-santo, jacarandá mimoso, cajuzinho do cerrado, entre outras.

Para colaborar com a construção de uma sociedade sustentável na região, o Parque também possui um Núcleo de Educação Ambiental onde são realizados projetos com intervenções na comunidade local.

“O Parque é um espaço ideal destinado para os programas de conservação de espécies ameaçadas, sempre aliados aos projetos de educação ambiental”, esclarece a Diretora Executiva do Instituto Lina Galvani, Mariângela Pinho.

Perfil da Galvani - Galvani é um grupo familiar brasileiro, que teve sua origem na década de 30 com uma indústria de bebidas e uma empresa de transportes, em São João da Boa Vista, interior de São Paulo. Atualmente, é o único grupo de capital nacional que atua em toda a cadeia da produção de fertilizantes fosfatados.

Em janeiro de 2008, concluiu a reestruturação administrativa com a profissionalização da diretoria executiva, criação do Conselho de Administração e se tornou uma S/A de capital fechado.

A empresa foi selecionada pela INB (Indústrias Nucleares Brasil) para ser a parceira da estatal na exploração de fosfato e urânio no município de Santa Quitéria (CE), em junho do ano passado. O projeto prevê investimentos da ordem de US$ 350 milhões e vai contribuir para quadruplicar a produção de concentrado de urânio e aumentar em 10% a de fosfatados no Brasil.

Em 2009, a Galvani chega aos 75 anos com oito unidades distribuídas pelos estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Mato Grosso, Sergipe e Ceará e presente em quatro dos setores mais importantes da economia brasileira: mineração, indústria, comércio e serviços.

A empresa investe continuamente na expansão da produção, pesquisa e desenvolvimento de novos negócios e na busca de soluções e aprimoramento dos processos produtivos e administrativos.