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26/09/2009 - 11:05

Monsanto amplia investimento na preservação ambiental do Cerrado

Criação do corredor de biodiversidade do rio Araguaia possibilitará a conservação de espécies e a manutenção das características naturais de uma das principais riquezas naturais brasileiras

Em alinhamento ao compromisso da empresa em produzir mais alimentos, fibras e energia, e ainda preservar os recursos naturais, auxiliando os agricultores, a Monsanto vem realizando diversas ações de responsabilidade socioambiental por todo o País, por meio de ações integradas. Um dos projetos de conscientização e preservação ambientais que a empresa apoia nesse sentido é a criação de um corredor de biodiversidade no rio Araguaia, uma das maiores riquezas naturais brasileiras que liga o Centro-Oeste ao Norte do País.

Com vasta fauna e flora, ricas em espécie e volume, o rio Araguaia destaca-se por sua diversidade cultural, importância turística e socioeconômica. O Araguaia é um dos rios mais importantes do País, mas também sofre sérias ameaças, com acelerada degradação ambiental e diversos trechos deteriorados, especialmente causados pelos processos erosivos, mau uso do solo, ocupação irregular das áreas de preservação, lançamento de esgoto sanitário e atividade mineradora.

A iniciativa em prol da criação de um corredor de biodiversidade é uma ação integrada entre o Instituto Onça-Pintada (IOP), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama-GO), Earthwatch Institute (EW), agricultores e a sociedade. A iniciativa possibilitará a conservação de espécies e a manutenção das características naturais do Araguaia ao longo dos seus 2.115 quilômetros de extensão.

A missão de implantar o corredor de biodiversidade, na tentativa de conservar espécies, principalmente as de grande porte, como a onça pintada e o lobo-guará, e preservar culturas visa demonstrar a importância biológica, econômica e social do manancial, além de incentivar o desenvolvimento sustentável do Cerrado para as comunidades locais e região. A Fundação Monsanto destinará US$ 150 mil por ano para o projeto até 2011.

Entre as ações do Projeto Araguaia está a criação de programas de manejo, monitoramento e preservação do rio; apoio a serviços de agricultura, pecuária, pesca e desenvolvimento das condições socioeconômicas associadas a uma melhor qualidade de vida para as comunidades locais ao longo do corredor e preservar e resgatar as culturas tradicionais. O projeto também monitora cinco espécies da fauna: onça-pintada, ariranha, boto-rosa, bagre piraíba e o jacaré-açu, tendo em vista que cada uma, dentro da função ecológica, representa um bioindicador de qualidade ambiental do nicho ecológico que ocupa.

Conscientização sustentável - Para Cristina Rappa, gerente de Comunicação e Responsabilidade Social da Monsanto, o investimento deve contribuir para o desenvolvimento sustentável. “Acreditamos no desenvolvimento e na transformação por meio de educação, conscientização e engajamento. Um projeto como este que envolve diversos parceiros na preservação do Cerrado, um dos mais importantes biomas brasileiros e, ao mesmo tempo, um dos mais ameaçados, reunia todos os ingredientes para receber o nosso apoio”, explica.

Pioneira no desenvolvimento de produtos com tecnologia de ponta na área agrícola, a Monsanto busca soluções que proporcionem aos agricultores produzir mais com menos recursos naturais e que os ajude a se desenvolver e ter melhor qualidade de vida. A empresa acredita que tão importante quanto isso está o investimento em práticas de produção responsáveis em suas unidades.

Com 46 anos de atividade, a Fundação Monsanto apoia iniciativas sociais e ambientais nos países onde a empresa atua. Além do patrocínio ao projeto de criação do corredor, que tem início neste ano, a empresa também doou 10 colares GPS ao Instituto Onça-Pintada para auxiliar no monitoramento do animal na região do Cerrado, possibilitando traçar estratégias de conservação para o felino.

Parceira na preservação do Cerrado desde 2001, onde apoia e já apoiou instituições como o próprio Instituto Onça-Pintada, The Nature Conservancy (TNC), Earthwatch Institute e Conservação Internacional (CI), a Monsanto atua na conscientização de seus clientes sobre as melhores práticas agrícolas no entorno do Parque das Emas, em Goiás, na região do Oeste Baiano, outra fronteira agrícola, e na Mata Atlântica nordestina, através de seus times comerciais e de ONGs parceiras.

Sobre a Monsanto - A Monsanto está presente no Brasil há quase 60 anos. Pioneira no desenvolvimento de produtos com tecnologia de ponta na área agrícola – herbicidas, sementes convencionais e geneticamente modificadas –, busca soluções que proporcionem aos agricultores produzir mais com menos recursos. Para isso, investe anualmente mais de US$ 1 bilhão em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, e pretende dobrar o rendimento de sementes de milho, soja e algodão até 2030, desenvolver sementes que reduzam em 1/3 a quantidade de recursos naturais por unidade produzida, e compartilhar expertise com produtores para ampliar o seu acesso a modernas tecnologias agrícolas, especialmente em países pobres e em desenvolvimento.

Considerada por 10 vezes consecutivas uma das melhores empresas do Brasil para se trabalhar, segundo guia divulgado pela revista Época/Instituto Great Place to Work, emprega hoje 2,8 mil pessoas. Neste ano, foi eleita pela revista Business Week como uma das 10 empresas mais influentes do mundo. Faturou mais de R$ 2,5 bilhões no Brasil em 2008, produzindo e comercializando a linha de herbicidas Roundup, sementes de soja convencional (Monsoy) e geneticamente modificada (Roundup Ready®), sementes convencionais e geneticamente modificadas de milho (Agroeste, Sementes Agroceres e Dekalb), sementes de sorgo, algodão (Delta & Pine Land), e, ainda, sementes de hortaliças (Seminis). Em novembro de 2008 entrou no mercado de cana-de-açúcar, com a aquisição das empresas Canavialis e Alellyx, do Grupo Votorantim Novos Negócios. Em fevereiro de 2009 adquiriu a MDM, reforçando sua posição no mercado de algodão.

Em 2008, a empresa destinou R$ 7,4 milhões a projetos socioambientais em todo o Brasil, tendo esse valor saltado para R$ 9,4 milhões em 2009. | Andréia Vitório

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