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06/10/2009 - 11:12

DP no Brasil adere a movimento empresarial global sobre mudança climática

O grupo integra a lista de 500 companhias mundiais que assinaram o Comunicado de Copenhague, contendo um posicionamento do setor empresarial de medidas sobre as alterações climáticas.

São Paulo – A EDP no Brasil junta-se a mais de 500 empresas de todo mundo ao assinar um acordo global sobre as alterações climáticas, divulgado ao público durante a reunião de Cúpula sobre Mudança do Clima, promovida na sede das Nações Unidas, em Nova York, no final de setembro, informou a empresa em comunicado divulgado sexta-feira (2/10).

António Pita de Abreu, diretor-presidente da EDP, está entre os líderes mundiais que subscreveram o chamado Comunicado de Copenhague, documento que solicita um acordo mundial ambicioso, robusto e equitativo sobre as alterações climáticas, cuja negociação se encontra em curso e deverá culminar na 15ª Conferência das Partes (COP 15) da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que acontecerá entre os dias 7 e 18 de dezembro, na Dinamarca.

Para Pita de Abreu, citado no comunicado, a decisão de assinar o documento está alinhada com os princípios do desenvolvimento sustentável do Grupo EDP. “Fazemos parte de um processo mundial em que todos são responsáveis pelo uso racional dos recursos naturais. A busca pelo lucro e pelo desempenho econômico deve andar lado a lado com o respeito à preservação de condições socioambientais que garantam o desenvolvimento sustentável da sociedade em que nos inserimos.

Portanto, a sustentabilidade é um conceito que representa uma nova abordagem na gestão de negócios, razão pela qual é urgente adotar medidas preventivas para minimizar as alterações climáticas”, afirma o presidente.

Uma cópia do Comunicado de Copenhague foi entregue ao Secretário-Geral das Nações Unidas - Ban Ki-moon - e distribuído para mais de 100 chefes de Estado e Governos que participaram da reunião em Nova York. Além do Brasil, o documento já recebeu o apoio de empresas de diferentes setores sediadas em mais de 50 países, entre os quais Estados Unidos, Japão, Austrália, Canadá, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Redigido em duas páginas, o comunicado reconhece que existe um consenso emergente sobre o objetivo de limitar o aumento global médio da temperatura a menos de dois graus Célsius relativamente aos níveis pré-industriais, o que exige que as emissões globais atinjam um máximo e comecem a decrescer rapidamente na próxima década.

Com este objetivo, o documento estabelece os termos gerais para um acordo climático eficaz, reconhecendo a necessidade de se estabelecer um nível máximo global de emissões e um percurso para a redução a longo prazo de todas as emissões e fontes de gases com efeito de estufa, para o período de 2013 a 2050.

O texto integral do Comunicado de Copenhague está disponível em 19 línguas no site www.copenhagencommunique.com, onde também consta a lista completa das empresas que endossou a iniciativa.

O Comunicado de Copenhague é uma iniciativa da The Prince of Wales's Corporate Leaders' Group on Climate Change (CLG), que é gerido pelo Programa de Sustentabilidade da Universidade de Cambridge.| Portugal Digital

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