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29/10/2009 - 10:36

Empresa catarinense investe R$ 1,5 milhão em tratamento de efluentes

A Riovivo Ambiental, empresa que administra a estação de tratamento de efluentes do maior pólo têxtil de Santa Catarina, busca o aperfeiçoamento com automação do processo, cobertura de adensadores e na secagem de resíduo sólido.

Destaque na indústria têxtil, Santa Catarina tem investido cada vez mais em tecnologia de ponta para a sustentabilidade desse setor. Em Brusque, principal pólo têxtil catarinense, com 290 fábricas, a Estação de Tratamento de Efluentes Industriais (ETE) recebeu mais de R$ 1,5 milhão de investimentos para dois importantes processos: automação e a secagem do resíduo sólido resultante do tratamento. A ETE de Brusque é administrada pelo Riovivo Ambiental e é a única no País que utiliza a tecnologia de poço profundo - deep shaft –, muito empregada no Japão e em países onde há necessidade de reutilização de água e também onde a realização do tratamento é feita perto de centros urbanos.

Com a automação completa, a Riovivo poderá monitorar todo o processo de tratamento de efluentes de forma online, podendo saber, antes mesmo de receber o efluente, valores como temperatura, pH e vazão do resíduo. A automação trará mais segurança ao processo no Vale do Itajaí Mirim e às trinta indústrias têxteis atendidas pela Riovivo. “Com esse sistema de automação, a estação tomará medidas instantâneas a saída do efluente da indústria para recebê-lo na estação, como, por exemplo, poder dimensionar melhor a quantidade de produtos químicos que vai ser aplicado no efluente. A ação eliminará o erro humano no tratamento e aumentará a eficiência do processo, além de trazer mais segurança à rede”, avalia o presidente da Riovivo Ambiental, Ceciliano Ennes.

Já no processo de secagem dos resíduos sólidos, o principal beneficado será o meio ambiente. Com essa medida, ocorrerá a redução do volume de lodo gerado pelo tratamento e aumento da vida útil do Aterro Industrial, para onde são destinados esses resíduos. Outro benefício importante do processo de secagem é a redução e até eliminação da produção de chorume, líquido resultante da decomposição da matéria orgânica que exige monitoramento e tratamento contínuo. Além disso, a empresa estuda formas sustentáveis de utilização do lodo.

“É inegável o ganho ambiental gerado por esta inovação tecnológica, que reduzirá em aproximadamente 50% a geração de novas células de aterro. Isso permite a armazenagem desse material com maior segurança e sem geração de chorume. É um importante passo para a remediação do Aterro”, explica o diretor da Riovivo, José Gameiro Camargo.

Riovivo - A Riovivo Ambiental, empresa que administra a Estação de Tratamento de Efluentes de Brusque, recolhe, por meio de uma rede de esgoto de 34 quilômetros, os resíduos industriais de empresas têxteis dessa região. Outras empresas com vazão de resíduos menores são atendidas pela empresa por meio de caminhões tanques coletores. Entre os clientes da Riovivo, estão as empresas Buettner, Fatre, Florisa, Heil, HJ Malhas, Iresa, Latina, Pura Cor, Quimisa, Sancris, Schlosser, Silveira, Tom da Cor, Unilav, Zen, Fama, Cores e Tons, Colcci, Renaux View, Appel, Florisa, Schlösser, Latina, Buettner, Quimisa, HJ Malhas, Unilav e Redotex.

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