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19/11/2009 - 11:10

CNI defende combate ao desmatamento como prioridade na COP 15

Brasília – O Brasil não pode e nem deve tomar decisões de redução de emissões de gás carbono que representem custo elevado. Por isso, o combate ao desmatamento, a principal fonte de emissão no país, deve ser a prioridade da proposta brasileira na Conferência do Clima (COP 15), em Copenhague, no próximo mês, defende a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A sugestão foi feita nesta quarta-feira, 18 de novembro, pelo diretor-executivo da entidade, José Augusto Fernandes, no debate público no plenário da Câmara dos Deputados (comissão geral) sobre a COP 15, com base no documento Contribuições do Setor Industrial Brasileiro para a COP 15, elaborado pela CNI.

José Augusto Fernandes lembrou que na matriz energética brasileira, em que 50% são de fontes renováveis – contra a meta da União Européia de atingir 20% só em 2020 -, a indústria nacional contribui com apenas 8,8% das emissões de gás carbono no país, sendo, assim, de baixo carbono.

“Para diminuir o impacto sobre o crescimento econômico, nossas ações de redução devem buscar a melhor relação custo-benefício. O Brasil tem condições inigualáveis para implantar mitigação (redução) de baixo custo”, enfatizou, mencionando entre tais condições a produção de etanol.

O diretor-executivo da CNI reafirmou no plenário da Câmara a preocupação da indústria de que se torne uma expansão do protecionismo a criação de barreiras pelos países desenvolvidos à importação de produtos intensivos em carbono ou oriundos de países que não combatem adequadamente as emissões de gás carbono.

“Esse movimento fere o princípio da responsabilidade comum, mas diferenciada, entre países em desenvolvimento e países desenvolvidos na estabilização do clima”, sublinhou José Augusto Fernandes.

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