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26/11/2009 - 10:21

BRT, VLT e Monotrilho: opções para a mobilidade urbana


Horacio Ghirardi, Secretário do Governo de Rosário – Argentina

As ações de mobilidade voltadas para a sustentabilidade fez a cidade do México diminuir em 10% a participação do transporte coletivo após a implantação do Metrobús em 2005. Em contrapartida o sistema de transporte rápido ganhou uma demanda adicional de 5% ao ano, informou Adriana Lobo, diretora do Centro de Transporte Sustentável (CTS) do México, durante a Convenção Mobilidade Sustentável na Renovação Urbana, organizada pela Michelin e CTS (Centro de Transporte Sustentável), que acontece hoje no Rio de Janeiro.

Com a operação do Metrobús, o trajeto na cidade do México, que antes demorava de 2 a 3 horas e meia, teve o tempo reduzido em 50% e o índice de acidentes, uma queda de 50%. “Com o novo sistema de transporte, 80 mil toneladas de CO2 deixaram de ser emitidos na atmosfera”, destacou a diretora do CTS. “Também houve uma redução de 35% de partículas, de 59% de benzeno e de 53% de monóxido de carbono”, acrescentou.

Para melhorar o sistema viário da cidade do México, será construída, em janeiro de 2010, uma nova linha de metrô com 20 quilômetros de extensão. Para o segundo semestre está programada a construção de outro trecho com mais 26 quilômetros. “A partir de março de 2010 começa a ser avaliado também o projeto de ciclovias”, destacou Adriana Lobo.

O secretário de governo de Rosário (Argentina), Horácio Ghirardi, disse que é preciso trabalhar em quatro frentes para melhorar a mobilidade urbana: “Espaço e bens públicos, meio ambiente e higiene urbana, comportamento e atitudes cidadãs e trânsito e mobilidade urbana”.

Orlando Strambi, doutor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), enfatizou em seu discurso que “não existe uma ação isolada para se obter uma mobilidade sustentável, mas uma combinação de várias ações”. Ele enumerou quatro iniciativas: desestimular o uso do automóvel, melhorar o transporte coletivo, estimular o transporte não motorizado e integrar o uso do solo e do transporte.

O professor Luis Antonio Lindau, presidente do Centro de Transporte Sustentável do Brasil (CTS-Brasil), sugeriu a criação do pedágio urbano e a fixação de um imposto sobre o estacionamento. Para melhorar o transporte coletivo ele apontou três alternativas: a utilização do Veículo Leve sobre os Trilhos (VLT), a implantação do Sistema de Corredor de Transporte Rápido (BRT) e do Monotrilho. Já para estimular o transporte não motorizado ele indicou a construção de ciclovias.| www.riomobilidadesustentavel.com.br

Perfil: A missão da Michelin é contribuir de maneira sustentável para a mobilidade das pessoas e dos bens. Assim, o Grupo fabrica e comercializa pneus para todo tipo de veículo, incluindo aviões, automóveis, motocicletas, equipamentos de mineração e terraplenagem, caminhões e até mesmo para os ônibus espaciais da NASA. A Michelin também presta serviços online de ajuda à mobilidade (ViaMichelin.com) e edita guias turísticos, de viagem, de hotelaria e de alimentação, mapas e atlas rodoviários. O Grupo, cuja sede é localizada em Clermont-Ferrand (França), está presente em 170 países, emprega 117 mil pessoas no mundo inteiro e possui 68 unidades industriais implantadas em 19 países. [www.michelin.com]

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