MAUÁ adquire equipamento que determina concentração de carbono total na água

Instituição é a primeira do segmento educacional no país a contar com aparelho deste modelo para este fim.

O Instituto Mauá de Tecnologia é a primeira instituição de ensino do país a contar com um equipamento para determinar a concentração de carbono total na água (TOC) sem o uso de catalisadores e sem limitação do cloreto. O aparelho, um Sievers InnovOx Analisador de TOC, foi adquirido recentemente pela instituição e, além de ser usado para a análise de Carbono Orgânico Total, também é capaz de determinar o Carbono Total, Carbono Inorgânico Total e Carbono Orgânico não Volátil presente na água. Conforme os professores de Engenharia da Mauá, José Luiz Fejfar e Léo Kunigk, responsáveis pela escolha do modelo, essa aquisição coloca a Mauá na vanguarda tecnológica e permitirá à instituição desenvolver trabalhos de pesquisa de alto nível.

“Esse aparelho garante resultados precisos das análises. Assim será possível melhorar ainda mais a qualidade das dissertações de mestrado, trabalhos de graduação e da prestação de serviços a indústrias petroquímicas, laboratórios de análises, departamentos municipais de distribuição de água potável e de águas residuárias, indústrias de alimentos, empresas de papel e celulose, indústrias farmacêuticas entre outras”, assinala José Luiz Fejfar. Segundo ele, o equipamento possibilita a análise de contaminantes orgânicos em água de modo rápido e seguro, sem a geração de resíduos decorrentes do emprego de outras técnicas, como a demanda química de oxigênio (DQO), que emprega íons de mercúrio e prata, tóxicos ao meio ambiente.

O equipamento foi instalado no Laboratório da Pós-Graduação e já se encontra em operação. Em 2010, será usado nas aulas de Processos Oxidativos Avançados, disciplina de pós-graduação, podendo também ser útil em disciplinas correlatas na graduação, como Engenharia Ambiental, afirmam os professores. Os professores da Mauá destacam que a tecnologia usada por esse equipamento para realizar as determinações, apesar de ser conhecida há anos, foi incorporada a equipamentos lançados no mercado somente no ano passado. “Portanto, adquirimos um equipamento de última geração para equipar o laboratório da Pós-Graduação”, salienta Léo Kunigk. Equipamento do mesmo modelo foi adquirido pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB).

De acordo com ambos os professores, existem aparelhos que efetuam a análise de TOC por outra metodologia, incinerando a amostra usando catalisadores de prata. O problema é que o catalisador, além de caro, deve ser reposto ao longo do tempo, porque sais como o cloreto de sódio (sal de cozinha, água do mar), ‘atacam’ o catalisador, diminuindo sua vida útil. Já o aparelho comprado pela Mauá faz a análise usando um agente oxidante e água no estado supercrítico (temperatura e pressões elevadas), sem o uso de catalisadores e sem a limitação do cloreto. “Isto faz com que essa metodologia seja única e coloca a Mauá em destaque frente a outras instituições”, explica Kunigk.

Perfil: O Instituto Mauá de Tecnologia - IMT é uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos, cujo objetivo principal é promover o ensino técnico-científico, visando a formação de recursos humanos altamente qualificados, que contribuam para o desenvolvimento socioeconômico do País.

Fundado em 11 de dezembro de 1961, o IMT foi autorizado pelo MEC, em janeiro de 2000, a criar seu Centro Universitário com sede no Campus de São Caetano do Sul, onde são oferecidos os cursos de graduação em Design do Produto, Engenharia e Tecnologia, além do programa de Pós-graduação em Engenharia de Processos Industriais. Nesse Campus também está instalado o Centro de Pesquisas, que por meio do desenvolvimento de projetos de pesquisa, trabalhos orientados por professores e estágios, complementa a formação dos alunos. No Campus de São Paulo estão a Escola de Administração Mauá e o Centro de Educação Continuada em Engenharia e Administração.